Parece óbvio, mas, nem todo mundo quer ser gigante.
Acontece que, se tudo correr bem, pelo menos gente grande todos terão que ser – e ser gente grande é o que a maioria das crianças sonha ser (e dizem que os sonhos que movem o mundo).
Ops! Na verdade mesmo, o que move o nosso mundo são as atitudes diárias, as escolhas e suas consequências. Que no fundo, levam às realizações dos sonhos, ou não.
E quando somos responsáveis pelo nosso futuro, temos a oportunidade de trabalhar a nosso favor! Mas, só faremos isso se tivermos objetivos e estes forem realmente algo que nos dê prazer em buscar, em batalhar para alcançar.
Como consequência desta busca, normalmente aprendemos algo que não estávamos esperando, nos deparamos com situações para as quais não havíamos feito planos, encontramos pessoas que nos fazem amar ainda mais os animais, descobrimos habilidades que nem sabíamos ter, identificamos competências que terão que ser desenvolvidas. E, em paralelo a tudo isso, teremos que nos alimentar – corpo, alma e espírito.
E o trabalho, seja ele na barraca de lanches da praia, numa pequena empresa familiar, numa multinacional idolatrada ou empreendendo nas redes sociais no computador do próprio quarto, trará responsabilidades e necessidade de administração. Gestão pessoal do tempo e do dinheiro, controle de estoque dos sanduíches e bebidas, negociação com o pai para que entenda que na empresa você é o profissional e não o filho, gestão da liberdade.
Se, em meio a este turbilhão de coisas, ainda conseguir manter viva a curiosidade do “por quê?” dentro de você, com certeza terá uma grande vantagem sobre os demais. E não falo de vantagem financeira, mas da possibilidade de se desenvolver enquanto ser humano, aproveitando as teorias já fundamentadas, e “pensando com suas pernas”, a fim de tirar novas conclusões. Talvez a isso se deva chamar liberdade! Talvez isso te torne gigante!
Em sua maioria, as empresas atuais valorizam estas pessoas, pois buscam por criativos adaptáveis, que saibam resolver problemas complexos.
No entanto, dentre as pessoas que integram estas equipes, se identificam indivíduos com habilidades de liderança e gestão de suas tarefas e responsabilidades; outros que preferem ser liderados e precisam de ajuda nos processos a fim de apresentarem os resultados esperados; outros ainda que são movidos apenas por metas e resultados financeiros; alguns entendem que aprendizado e desafios constantes os transformam em vencedores; parte das pessoas está de corpo presente durante o horário de expediente; outra parcela pensa enquanto dono, e se sente pertencente nos ganhos e perdas; muitos são vistos como velhos demais; ao mesmo tempo que muitos são vistos como inexperientes ou novos demais. E toda esta gama de perfis precisa trabalhar alinhado com objetivos e metas pessoais e organizacionais.
Claro! Óbvio! Quanto mais diverso for o público interno, maiores as chances de se ter uma organização criativa, resiliente e inovadora.
Mas, para chegar lá, é preciso muito trabalho! E não somente do departamento de Recursos Humanos. As pessoas precisam estar dispostas a aceitar que são diferentes dos demais, mas podem formar um time de habilidades múltiplas, e apresentar soluções extraordinárias como aquelas que encontrávamos quando crianças, especialmente quando os pais não estavam em casa.