Um dos maiores entraves ao criar uma empresa surge na sua concepção: por que, exatamente, ela foi criada? Muitas não chegam aos cinco anos, pois a razão costuma ser simples e rasa: somente o lucro.

Lucro não é algo eterno e pode ser conseguido com a mesma facilidade que é perdido. Um empreendimento sem propósito é como um castelo em terreno pantanoso, que embora possa ter paredes sólidas e ser cheio de luxo, pode afundar a qualquer momento, pois não tem como se sustentar.

E o que pode ser um propósito? Não precisa ser algo grandioso, pode ser uma solução para um problema simples e pessoal. A Apple começou sua verdadeira revolução quando criou o iMac, ao notar que os computadores pessoais de sua época eram complexos e feios demais para entrar nas casas das famílias.

O propósito deve ser real, bem definido, e plausível.

São vários os casos em que se confunde com a missão ou a visão, pois a missão conta “o que” a empresa faz, a visão diz “aonde” ela quer chegar, e o propósito é o “porquê” ela existe.

Outro equívoco é interpretá-lo como posicionamento, sendo que este é externo e influenciado pela concorrência, e o propósito é interno e constrói o caráter do negócio. Empresas despreparadas miram o objetivo para achar uma razão, mas uma marca de valor deve ter uma razão e buscar um método para, enfim, chegar a um objetivo.

A Forza trabalha “escavando” esse propósito, pois esse é o método para se chegar ao valor que representa a essência do negócio.

Em resumo, o propósito é como a empresa pretende contribuir para a sociedade. Nasce da alma da organização e deve ser estar em seus princípios. O impacto dele na marca é muito maior que um diferencial: é o fator que vai desencadear a paixão e o pertencimento nos consumidores, e criar o alicerce para um empreendimento duradouro.

FONTES:
PROPÓSITO: Uma revolução na gestão de empresas e marcas
Propósito de marca é a nova fronteira do Marketing