A hora certa para alguma coisa talvez nunca chegue, mas aproveitar cada momento parece ser a melhor forma de realizar e se realizar com isso. Embora pareça banal, o discurso de que a cada dia recebemos uma nova oportunidade é no mínimo real.
Se mantivermos o senso de observação sempre conectado com o que se passa ao nosso redor, poderemos identificar espaços ainda não explorados, e apresentar a nossa hipótese ou fundamento, valendo-se da nossa vivência anterior e da cultura onde estamos imersos.
A cada novo instante está chegando a hora de fazer, desfazer, agir, apresentar, abandonar, criar, aprender, desaprender, compartilhar. A cada novo instante nos tornamos um novo indivíduo, imersos num mundo de informação e de possibilidades que, se não filtradas, podem nos sufocar ou prender como areia movediça. Se soubermos onde queremos chegar, ou ao menos onde não nos interessa chegar, seremos capazes de tirar proveito deste momento e de todos os demais que se sucederem.
E aqui destaco um ponto que considero imprescindível na vida profissional: saber o que não queremos. Identificar exemplos do que não queremos ser, lugares e posições que não farão parte da lista de objetivos, habilidades que não nos interessam desenvolver, responsabilidades que não queremos assumir.
Mas atenção! Você precisa informar as pessoas e empresas sobre suas escolhas. O departamento de Recursos Humanos ou Gestão de Pessoas precisa ter ciência dos seus objetivos. Caso contrário, bem provavelmente, acabará por requerer de você uma conduta que pode ser incompatível com suas escolhas ou objetivos de vida.
Com o passar do tempo, alguns objetivos deixam de ter sentido, outros passam a ser pretendidos. A depender da forma como vemos o mundo e das escolhas que fazemos, instigamos a nós mesmos, além de interferir no que acontece no nosso entorno, pois nossas ações impactam diretamente no que acontece ao nosso redor, tanto de forma positiva quanto negativa.